Desde a última quinta-feira, 26, quem presta queixa em delegacias do estado deve informar dados sobre orientação sexual e cor. A nova determinação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) nos registros de ocorrências policiais visa, segundo o órgão, ampliar o leque de informações sobre as vítimas.
No portal do órgão, a SSP informa que “os servidores policiais já estão sendo orientados a solicitar respostas para estes quesitos (orientação sexual e cor)”. No entanto, a medida adotada pela SSP está longe de ser unanimidade e promete render polêmica.
Para a coordenadora do Núcleo LGBT (lésbicas, gay, bissexuais, travestis, transsexuais e transgêneros) da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Paulete Furacão, se o agente pergunta à pessoa a orientação sexual, “está errado”. Segundo a gestora, “tem gente que fica no armário ou não quer dizer, por problemas familiares”.
Fonte: Atarde