A operação, que contou com diversos policiais civis, ainda prendeu em Itapetinga dois traficantes.

Na manhã desta sexta-feira, 17, foram presas em Caatiba, cidade distante 40 quilômetros de Itapetinga, 06 pessoas envolvidas diretamente no tráfico de drogas, além de 10 usuários que confirmaram a comercialização.
Batizada de “Operação Catolé”, a ação foi para cumprir 06 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em residências de Caatiba, expedidos pela juíza Lazara Abadia de Oliveira Figueira, da comarca de Barra do Choça.
Considerado como o chefe do tráfico, Clécio Fontes Lopes, vulgo “Nego”, foi preso em outra residência, depois que ele tentou fugir por um matagal.
O delegado Roberto Júnior explicou que todos os membros da quadrilha, inclusive Nego”, estavam sendo investigados há quase um ano.
“Clécio tocava o terror no local onde mora, além de arregimentar jovens para serem microtraficantes”, disse Roberto Junior, lembrando que o traficante contava com o apoio de Fábio Dias Santos e Leandro Dias Santos, vulgo “Léo da Falcon”, ambos residentes em Itapetinga.
Fábio e Leandro também foram presos na operação.
Com a quadrilha foram apreendidos dois carros (Golf e Gol) com suspeita de adulteração de chassis, 12 aparelhos celulares, a quantia de R$120,00 em notas miúdas e 09 relógios digitais.
Estão presos na delegacia de Caatiba:

-Carlos Pereira dos Santos, vulgo “Chiquinho”, 29 anos de idade -Fábio Dias dos Santos, 26 anos de idade, residente em Itapetinga
-Leandro Dias dos Santos, vulgo “Léo da Falcon”, 26 anos de idade, residente em Itapetinga -Clécio Fontes Lopes, vulgo “Nego”, 26 anos de idade -Valmor Ribeiro dos Santos, 35 anos de idade
-Hélio José dos Santos, 36 anos de idade
HÁ TEMPOS NO TRÁFICO
Clécio Fontes Lopes é natural de Itapetinga, e há pouco mais de um ano se mudou para Caatiba.
O traficante é um velho conhecido dos policiais, pois já responde a processo em Itapetinga por tráfico de drogas, tendo cumprido pena de dois anos no presídio de Jequié.
CHOQUE DE GESTÃO
Roberto Junior recentemente assumiu a titularidade da delegacia circunscricional, em substituição a Irineu Andrade, e já começou a por em prática o que ele chama de “tolerância zero”, que visa atingir em cheio o tráfico de drogas.
Conhecido por ser um delegado operacional, Roberto Junior traz consigo a experiência de cursos na SWAT, nos Estados Unidos, e de participação em diversas operações de grande repercussão na Bahia.
Conta a favor do delegado, o bom relacionamento que tem com todos os policiais civis pertencentes à 21ª Coorpin.

Texto: José Bispo