Na tarde desta sexta-feira, 20/11/15, policiais militares de Itapetinga com o apoio de uma guarnição do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) de Itabuna, deram cumprimento a um Mandado de Prisão em desfavor do homicida Fábio dos Santos da Silva, vulgo “Fabinho”, na Rua F, casa 10, Ecosane, porém o indivíduo não fora encontrado.

Durante revista minuciosa no interior da residência, de posse do referido Mandado de Prisão, os PMs encontraram apenas a mãe de Fábio dos Santos, a Sra. Antonia dos Santos, de 40 anos, e muita maconha (cannabis sativa). Em um dos cômodos da dita residência a PM encontrou e apreendeu 53 buchas de maconha, um tablete de 50 gramas da substância prensada, uma balança de precisão para pesar droga, aparelhos celulares de procedência duvidosa e a quantia de R$ 4,00 em espécie.

Droga, balança de precisão e celulares apreendidos pela PM.

D. Antonia dos Santos recebeu voz de prisão e foi apresentada no Complexo Policial de Itapetinga (sede da 21ª COORPIN) para lavratura do Boletim de Ocorrência e o Procedimento da posse da droga.

A família constituiu uma advogada para acompanhar a D. Antonia na Delegacia Territorial de Itapetinga, onde foi ouvida por Dr. Irineu Andrade (delegado titular de Macarani e plantonista do final de semana na Coorpin), e pelo escrivão de polícia Alfredo Novais.

Durante Interrogatório, ela negou a autoria da droga, disse que não sabe de quem é o entorpecente e o material apreendidos em sua residência; que não sabe do paradeiro do seu filho, como também não sabe informar se a droga é dele ou não; que é uma pessoa de bem, uma mulher trabalhadeira, de boa conduta, que está com a saúde comprometida, faz uso de medicamentos.

D. Antonia dos Santos não foi autuada em flagrante, pois apresentava visível mudança de comportamento, falava coisa com coisa e comprovou através de sua advogada que de fato está enfrentando uma grave depressão e faz uso de muitos medicamentos. Ela vai responder em liberdade, pois o delegado Dr. Irineu Andrade instaurou Inquérito Policial pela prática do crime, por entender que ela não é a dona da droga.

Sua advogada está acompanhando o caso e de acordo com algumas vizinhas de D. Antonia, a mulher tem a saúde debilitada e faz tratamento para depressão.