Denúncias de populares levaram os policiais do PETO (Ageilson Lima, Pedroso e Borges), a uma residência no final da Rua Elgino Pereira da Costa, nº 245, Ponto Certo, bairro São Francisco, nas proximidades da localidade conhecida por antiga "balsa", que dá acesso ao trecho do Rio Catolé utilizado para atravessar para a Associação de Agricultores, onde os denunciantes afirmaram que a casa era um ponto de tráfico de drogas e de pessoas armadas.
A Guarnição Punhos de Aço do PETO se dirigiu ao referido endereço, onde encontrou uma senhora idosa e seu neto de 17 anos. Como a guarnição já estava informada sobre a existência de arma de fogo e possivelmente de drogas, houve a revista no interior do quarto do adolescente, onde foram encontradas duas cartelas novas de munição cal.32 da marca CBC e a quantia de R$ 16,00 no bolso do short do mesmo.
Quando o comandante da guarnição (Ageilson Lima) se dirigiu até a idosa de 70 anos, de prenome Valdelice, percebeu quando que ela havia colocado embaixo da blusa (na cintura) uma arma de fogo. Imediatamente o policial retirou a arma da idosa, sendo um revólver Rossi reforçado, cabo de madeira, cal.32, municiado com três cartuchos intactos, que segundo o neto dela, a mesma estava tentando guardar a arma para livrar a sua cara.
A idosa estava com uma bolsa de mão onde foi encontrada a quantia de R$ 610,00, que segundo ela, é oriunda do benefício da aposentadoria, embora não apresentou nenhum comprovante de saque ou de recebimento do referido benefício.
No interior da casa ainda foram apreendidos um aparelho celular com um acervo de informações e imagens que em muito vai ajudar a própria polícia, embalagens de geladinho (supostamente seria utilizada na embalagem de drogas, de acordo com as denúncias), um pé de cabra, vez que o adolescente é suspeito de envolvimento com vários delitos na cidade, além de pássaros e gaiolas.
Apesar da idade de D. Valdelice, ela foi conduzida ao plantão da Delegacia Territorial de Itapetinga juntamente com o adolescente que assumiu ser o dono da arma, mas não soube explicar o porquê de tanta munição nova sem uso que ele adquiriu. Na Delegacia o caso foi encaminhado ao delegado plantonista Dr. José Robson, que ouviu atentamente a declaração da idosa na presença de sua advogada, bem como lavrou o auto de apreensão do adolescente.
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Essa senhora é sofredora não tem nada a ver com os crimes do neto.