O velório e sepultamento do Guarda Municipal e Desportista Murilo Santos, 31 anos, vítima de infarto fulminante na noite de sábado 11/10/14, durante uma partida de futebol no Estádio Municipal Antonio Carlos Magalhães, em Itapetinga, foram tomados por um estado de consternação total, principalmente pelos familiares e amigos que não queriam acreditar no que estavam presenciando.
Uma vida jovem, cheia de sonhos e projetos, que foi interrompida sem tempo de despedida, repentinamente, deixando a todos perplexos diante do fato.
Murilo Santos que estava vivendo um dos melhores momentos de sua vida, o de ter o direito de ser Pai, pois sua esposa está esperando um herdeiro e a gravidez já apssa dos sete meses.
Era uma pessoa de caráter ilibado, trabalhadora, desportista nato, professor de educação física, árbitro de futebol (filiado à Associação de Árbitro de Futebol de Itapetinga), membro efetivo da Guarda Civil Municipal de Itapetinga, prestava serviço na área de segurança em Macarani, amava a vida, a família e as pessoas à sua volta.
O velório ocorreu na residência da família na Rua Davino Ferreira de Oliveira, Bairro Clodoaldo Costa (aos fundos da IPAM) desde a noite de sábado (11/10/14) até às 15hs deste domingo (12/10/14), quando o cortejo saiu em direção ao Cemitério Parque da Eternidade na Nova itapetinga, acompanhado por uma multidão.
Dezenas de veículos, motocicletas, pessoas a pé, acompanhando o cortejo em silêncio, consternados. As viaturas plotadas da Guarda Municipal de Itapetinga foram os batedores do Cortejo, seguidos do carro funerário, pessoas a pé, motocicletas e os demais veículos. Os familiares sendo amparados por amigos que transmitiam uma palavra de conforto, pessoas que procuraram uma palavra para confortá-los neste momento de dor e sofrimento.
O irmão de Murilo, o Márcio Santos (Guarda Civil Municipal de Itapetinga), os pais e demais familiares receberam muita solidariedade dos amigos, de algumas instituições, de vários segmentos da sociedade itapetinguense, bem como o prefeito José Carlos Moura e a primeira dama Cida Moura que enviaram uma coroa de flores em nome da família.
No momento em que o caixão desceu à sepultura foi muito triste, em que todos faziam a última despedida e choravam ao mesmo tempo, principalmente na hora que abriram a tela de vidro do caixão para o último adeus.
Por onde o cortejo passava, as pessoas demonstravam o mesmo sentimento (o de consternação) diante do ocorrido.