Esse fato inusitado foi registrado por volta das 18:30h desta segunda-feira, 18/05/15, na Delegacia Territorial de Itapetinga, quando os plantonistas receberam a pessoa de João Batista de Jesus Silva, 35 anos, residente na Rua “C”, Residencial Hilda Gama, trajando bermuda jeans e camisa de malha, confessando literalmente que tinha assaltado um mercadinho na Avenida Rosa Riachão, Bairro Vila Rosa, onde praticou um assalto.
Inicialmente o agente público Sizinio Neto e investigador Roberto Sampaio não acreditaram na versão do rapaz, mas conforme relatava, o rapaz descrevia com riqueza de detalhes a açã criminosa.
O IPC Roberto Sampaio se dirigiu ao estabelecimento no Bairro Vila Rosa e confirmou a versão do autor. De fato ele teria praticado um assalto com o uso de uma faca furtada no próprio estabelecimento e rendeu uma funcionária do caixa, anunciou o assalto e exigiu mediante ameaça, o dinheiro de movimentação do estabelecimento.
O homem que aparentava estar sob o efeito de substância tóxica, confessou que o desejo dele era de assaltar o Auto Posto Itapetinga, localizado no cruzamento da Avenida Rosa Riachão com a Júlio José Rodrigues, mas teve medo, pois o plano fracassou. Disse que misturou todas as drogas lícitas e ilícitas e o desejo era de “matar e roubar”.
João Batista confessou que roubou pouco mais de R$ 200,00 do mercadinho e gastou toda a quantia em pagamento de dívida e bebeu todas. Que achou a conduta errada e estava certo que deveria se entregar, pois tinha sido filmado pelo circuito interno do mercadinho e possivelmente seria reconhecido, bem como teve medo de ser preso pela PM (Polícia Militar).
Disse ainda que não sabe onde dispensou ou escondeu a faca, pois ficou muito doido após o assalto. João Batista disse que tem duas filhas de 07 e 09 anos, as quais não querem contato com ele, pois moram com a mãe. Que não queria que sua mãe soubesse do fato, para não sofrer pelas ações praticadas por ele.
Uma passagem na Polícia…
João Batista foi conduzido a DP pela PM em dezembro de 2010, ao ser abordado e estar portando uma faca do tipo peixeira, ameaçando matar um morador do Bairro Vila Riachão, por causa de sua ex-companheira na época. Após procedimento específico (T.C.O), foi liberado em 2010.
A vítima e testemunhas compareceram a Delegacia Territorial, onde fizeram o reconhecimento do autor, contaram a verdadeira versão do autor, que não foi muito diferente daquela narrada por João Batista.
O caso foi levado ao conhecimento do delegado Dr. Marcos Larocca, que autorizou a escrivã de polícia Vânia Pires a lavrar o A.P.F.D (Auto de Prisão em Flagrante Delito) pelo crime de roubo, Art. 157 do Código Penal Brasileiro. João Batista foi recolhido ao xadrez do Complexo Policial, onde vai permanecer a disposição da justiça criminal da comarca de Itapetinga.
Foi hilário… João Batista estava no corredor do Serviço de Investigação (S.I) e DHPP (Divisão de Homicídios) conversando com o IPC Roberto Sampaio e com Brugo Gama (auxiliar de necropsia do DPT e socorrista do SAMU) acerca do assalto. No trajeto até o plantão central da DT, João Batista soltou uma série de gases venenoso (pum… pum) e ficou desconcertado, quando olhou para a cara de Bruno e disse a seguinte frase: “Desculpa Dr. pelo peido, foi mal”… Bruno quase mijou nas calças…