As atividades do CAPS II em Itapetinga, foram abertas na manhã de terça-feira (12/03), com um delicioso Café da Manhã que contou com a participação da Guarda Municipal. Uma programação especial numa parceria com o NASF celebrou os 12 anos da instituição em Itapetinga. Durante todo o dia, os usuários foram envolvidos em palestras educativas sobre atividade física e alimentação saudável, ministradas por Silvio Francato, Educador Físico e a nutricionista Michele, profissionais do NASF em Itapetinga.
Betânia Gama, psicóloga e coordenadora, informou que atualmente o CAPS II, possui 220 usuários cadastrados, sendo intensivos, semi-intensivos e não-intensivos, que participam de oficinas terapêuticas, de artesanato e beleza, além dos atendimentos médicos e psicológicos.
O CAPS II de Itapetinga foi inaugurado no dia 10 de Março de 2001, um dos primeiros serviços substitutivos em Saúde Mental para tratamento de portadores de transtornos mentais do interior da Bahia, o segundo CAPS da Bahia.
O CAPS II de Itapetinga é composto por diversos profissionais capacitados e pós-graduados em suas respectivas áreas.
Maria Betânia Gama, coordenadora do CAPS II, ressaltou a importância que tem sido dispensada a rede de atenção à saúde, com o trabalho junto aos PSF e ACS, trabalhando a questão territorial, inclusão social e reabilitação psicossocial, “O espaço CAPS II de Itapetinga tem permitido que a representação da “loucura” passe a tomar outra dimensão do ponto de vista da comunidade, contribuindo para desfazer preconceitos culturais, sociais ainda existentes e relacionados com a loucura e saúde mental.
“Ainda assim, temos encontrado barreiras relacionadas ao preconceito, exclusão social, associadas à doença mental e periculosidade” destacou Betânia que lembrou ainda que o objetivo maior é a promoção à saúde no seu sentido mais amplo de bem estar físico, emocional e mental.Trabalhando assim a perspectiva de que a Saúde Mental é uma responsabilidade compartilhada entre indivíduos, familiares, grupos sociais de trabalho, empresas e serviços públicos.
Entre as grandes conquistas nesse período de 12 anos, destacam-se a diminuição de internamentos psiquiátricos, autonomia e resgate à cidadania dos usuários, inserção social através de oficinas geradoras de renda, parcerias com escolas, serviços públicos, clubes e empresas.
[nggallery id=487]
