Na manhã desta terça-feira (12), compareceu no Complexo Policial, acompanhado de um advogado, Ricardo Oliveira Couto, de 36 anos, natural de Itapetinga e residente na Avenida Tancredo Neves. Ele é acusado pela polícia de ter mantido a sua esposa, uma jovem de 22 anos, em cárcere privado e que o local do crime seria a própria residência.
O cantor missionário, como se define, foi interrogado pelo Delegado, Marcos Larocca, e negou a versão apresentada pela sua esposa, mesmo diante das fortes evidências de cárcere privado. No domingo (10), policiais militares foram até a residência de Ricardo Oliveira e resgatou a jovem, após arrombar o portão. (Clique aqui e leia a reportagem do Itapetinga na Mídia).
Segundo Ricardo Oliveira, a sua esposa tem o costume de acordar por volta de 13 e 14 horas e, como precisava sair, naquele dia (domingo) trancou a casa. Quando retornou, soube que policiais estiveram lá e arrombaram o portão.
Disse, ainda, que não entendia porque a sua esposa lhe acusa de cárcere privado, pois ela sempre queria ficar dentro de casa. Quanto à agressão, Ricardo negou veementemente que tivesse tocado a mão nela.
O Delegado Marcos Larocca, antes mesmo do interrogatório de Ricardo Oliveira, já havia instaurado inquérito policial para apurar o fato, inclusive, requerendo Medidas Protetivas de Urgência para a jovem, como preceitua a Lei Maria da Penha.
Parentes da esposa de Ricardo Oliveira estiveram em Itapetinga e a levaram para Eunápolis.